A natureza e Mãe.
sábado, 25 de junho de 2011
BLOGANDO COM A DOULA SENEYA MIGUES.: FALANDO SOBRE ABORTO
BLOGANDO COM A DOULA SENEYA MIGUES.: FALANDO SOBRE ABORTO: "ABORTO I - ABORTAMENTO Define-se abortamento como sendo a perda gestacional que ocorre até 20/22 semanas (ou peso fetal de 500g). Ab..."
Quem Ama Educa...SEMPRE.: MATERNIDADE NA ADOLESCÊNCIA.
Quem Ama Educa...SEMPRE.: MATERNIDADE NA ADOLESCÊNCIA.: "Fonte: Editorial Bibliomed Fanny Menezes Terapeuta de Regressão de Memória www.regressaodememorias.com.br Neste Artigo - Introd..."
SAÚDE
Hormônios da gravidez
Entenda de que maneira eles oscilam durante a gestação e saiba lidar com as profundas mudanças que acarretam no seu corpo
As variações hormonais no corpo da mulher, durante a gravidez, provocam profundas alterações, tanto físicas como emocionais. Lidar com elas é um dos principais desafios de qualquer casal que esteja esperando um bebê. Mas isso não é necessariamente um bicho de sete cabeças, como muitos acreditam. Basta entender um pouco melhor o que se passa com a gestante e perceber que essas moléculas estão mais para aliadas do que para vilãs. Sem deixar de considerar que o nível de alguns hormônios, como o do estrogênio, pode aumentar 30 vezes e isso tem reflexos no dia a dia da mulher. Veja algumas dicas para enfrentar essa verdadeira enxurrada de hormônios.
Fim do ciclo menstrual e início da gravidez
Os dois hormônios que dominam no ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona. Ambos têm a função de preparar o corpo feminino para uma possível fertilização. Em geral, antes da ovulação, há a predominância de estrogênio e, após a ovulação, a taxa de estrogênio cai e cede espaço para a progesterona. Após a queda do nível de progesterona, a mulher menstruará e renovará o ciclo. Se a taxa desse hormônio não diminuir, significa que a mulher engravidou. Em um ciclo regular, a ovulação ocorre entre o 12º e o 16º dia, contados a partir do primeiro dia de menstruação.
Hormônio beta-HCG, para saber se está grávida
Hormônio produzido pelo ovário logo após a concepção, tem o nome científico de gonadotrofina coriônica. A detecção de sua presença no organismo é o indício em que se baseia grande parte dos testes de gravidez. Associado à progesterona, o beta-HCG tem um papel importante na manutenção da gravidez durante o primeiro trimestre.
Hormônio progesterona, a responsável pelos enjoos
No primeiro trimestre da gestação, a placenta ainda está em formação e o que mantém o metabolismo da gravidez é a progesterona, produzida pelo ovário em altas doses. Após esses três meses, a placenta assume o controle. A taxa de progesterona varia de mulher para mulher e de gravidez para gravidez. De acordo com os médicos, quando esse nível é baixo, as chances de aborto na fase inicial da gravidez e de parto prematuro aumentam. A progesterona também é a responsável pelos famosos enjoos da gravidez. Como se não bastasse, ela provoca sono, salivação e alteração de humor. Algumas mulheres até emagrecem nessa fase por causa dos vômitos. Também é comum que ocorram inchaços no corpo, mesmo no início da gravidez. Porém é bom lembrar que muitas mulheres retêm líquidos mesmo antes de engravidar. Durante o ciclo, na fase pré-menstrual, a prática de atividade física ameniza a retenção hídrica, além de aliviar os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). No início da gravidez, no entanto, mesmo exercícios físicos leves costumam ser desaconselhados devido ao risco de abortamento. A partir do terceiro mês, em compensação, a prática de hidroginástica, natação, esteira, bicicleta ergométrica, ioga e pilates é muito indicada. Para evitar o inchaço demasiado, é importante que a gestante fique atenta à alimentação, pois o ganho excessivo de peso pode facilitar a retenção hídrica. A dica é seguir uma dieta rica em proteínas, pouco carboidrato e muitas frutas e verduras.
Hormônio estrogênio e os surtos de calor e rinite
O estrogênio tem uma atuação importante no sistema circulatório. Ele favorece a dilatação dos vasos e prepara o corpo da mulher para o aumento do volume de sangue em veias e artérias. Após a formação da placenta, no final do primeiro trimestre, o nível do estrogênio atinge índices até 30 vezes superiores às taxas anteriores à gravidez. Toda essa dilatação vascular contribui para a gestante apresentar sintomas de rinite, maior tendência a ter calor e até dores de cabeça. Outra função do estrogênio é a dilatação e o crescimento das glândulas mamárias para a futura amamentação. Pode ocorrer também uma relação direta no aumento da libido da mulher. Não raro, ela tem desejos sexuais durante a gravidez e o homem não corresponde por receio de machucar a esposa e seu bebê. Na adolescência feminina, o estrogênio é o hormônio de maior importância. É ele quem define as características dos órgãos sexuais femininos (pilificação, mamas, vagina) e também tem uma atuação importante na feminilidade, no brilho do cabelo, na textura da pele e até no timbre da voz.
Prolactina: hormônio do leite a caminho
Produzido pela placenta, é um hormônio que, associado a outro, chamado lactogênio placentário, tem a responsabilidade de deixar as glândulas mamárias aptas para a futura produção de leite. A ação desses hormônios começa a aumentar a partir do segundo trimestre de gravidez. Ao final da gestação, a atividade, tanto da prolactina quanto do lactogênio, é tão intensa que a gestante só não produz leite antes do parto porque a alta taxa de estrogênio no organismo corta essa possibilidade. É importante considerar que a prolactina interfere na disposição sexual da mulher ao reduzir a libido e ressecar a vagina. Mas esse efeito é mais intenso depois do parto, durante a amamentação.
As alterações metabólicas
Com a ação dos hormônios durante a gravidez, também há tendências de elevação nos índices de glicose e de triglicérides em razão das necessidades nutricionais do bebê. É preciso fazer o monitoramento da glicemia para diagnosticar precocemente uma eventual ocorrência de diabetes gestacional, que colocará em risco a saúde da mulher e do bebê. A principal prevenção para evitar o diabetes gestacional é não obter um aumento excessivo de peso no período. A pressão arterial também fica alterada durante a gravidez e as referências do que é ou não normal mudam. Por isso o médico faz sempre um acompanhamento.
As oscilações de humor
As alternâncias de humor, pela descarga de hormônios, são muito comuns na gravidez, sobretudo no primeiro trimestre – a partir do quarto mês, a gestante já começa a sentir seu bebê mexer e fica mais segura em relação ao bem-estar dele. O impacto das alterações emocionais pode ser minimizado com um pré-natal bem feito e, eventualmente, com medicações fitoterápicas, conforme a orientação do médico. Algumas gestantes podem precisar de apoio profissional para lidar melhor com suas emoções. Tratar os sintomas das mudanças hormonais ajuda a aliviar o mau humor. Usar sutiãs mais justos previne dores nas mamas. Medicamentos antieméticos, sob a orientação médica, minimizam crises de vômito. Para dores no corpo, as massagens são uma ótima pedida. Para inchaço, drenagem linfática. E assim por diante.
A partir do segundo trimestre, as dores nas costas aumentam a irritação da gestante. A origem do problema é uma mudança no eixo de equilíbrio causada pelo rápido crescimento do útero. A altura e o peso da gestante também interferem na intensidade da dor, assim como a quantidade de bebês no útero. Quanto maior o ganho de peso e mais sedentária for a gestante, pior será o desconforto, daí a necessidade de um controle da dieta e de prática de exercícios físico, de preferência os de baixo impacto.
Nos últimos meses de gravidez, a variação de humor tende a ser a mais intensa diante das inúmeras limitações para fazer coisas básicas, como andar, dormir, tomar banho, se vestir, ir ao trabalho. Nessa fase, ao se olhar no espelho e se sentir obesa e cheia de estrias, a mulher tende a ter problemas de autoestima, o que pode provocar crises emocionais piores.
O principal remédio para combater os efeitos colaterais dos hormônios na gravidez é planejar a chegada de um filho. A compreensão e a participação do marido e da família também são de extrema importância nessa fase, fazendo com que a mulher se sinta mais segura e amparada para enfrentar o desafio de ser mãe. Tudo começa com escolha de um médico obstetra de confiança, que acompanhe a gravidez durante os nove meses, sem traumas e com boas lembranças. Alguns especialistas defendem, inclusive, que a gestação ideal é aquela que começa meses antes da fecundação.
Fim do ciclo menstrual e início da gravidez
Os dois hormônios que dominam no ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona. Ambos têm a função de preparar o corpo feminino para uma possível fertilização. Em geral, antes da ovulação, há a predominância de estrogênio e, após a ovulação, a taxa de estrogênio cai e cede espaço para a progesterona. Após a queda do nível de progesterona, a mulher menstruará e renovará o ciclo. Se a taxa desse hormônio não diminuir, significa que a mulher engravidou. Em um ciclo regular, a ovulação ocorre entre o 12º e o 16º dia, contados a partir do primeiro dia de menstruação.
Hormônio beta-HCG, para saber se está grávida
Hormônio produzido pelo ovário logo após a concepção, tem o nome científico de gonadotrofina coriônica. A detecção de sua presença no organismo é o indício em que se baseia grande parte dos testes de gravidez. Associado à progesterona, o beta-HCG tem um papel importante na manutenção da gravidez durante o primeiro trimestre.
Hormônio progesterona, a responsável pelos enjoos
No primeiro trimestre da gestação, a placenta ainda está em formação e o que mantém o metabolismo da gravidez é a progesterona, produzida pelo ovário em altas doses. Após esses três meses, a placenta assume o controle. A taxa de progesterona varia de mulher para mulher e de gravidez para gravidez. De acordo com os médicos, quando esse nível é baixo, as chances de aborto na fase inicial da gravidez e de parto prematuro aumentam. A progesterona também é a responsável pelos famosos enjoos da gravidez. Como se não bastasse, ela provoca sono, salivação e alteração de humor. Algumas mulheres até emagrecem nessa fase por causa dos vômitos. Também é comum que ocorram inchaços no corpo, mesmo no início da gravidez. Porém é bom lembrar que muitas mulheres retêm líquidos mesmo antes de engravidar. Durante o ciclo, na fase pré-menstrual, a prática de atividade física ameniza a retenção hídrica, além de aliviar os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). No início da gravidez, no entanto, mesmo exercícios físicos leves costumam ser desaconselhados devido ao risco de abortamento. A partir do terceiro mês, em compensação, a prática de hidroginástica, natação, esteira, bicicleta ergométrica, ioga e pilates é muito indicada. Para evitar o inchaço demasiado, é importante que a gestante fique atenta à alimentação, pois o ganho excessivo de peso pode facilitar a retenção hídrica. A dica é seguir uma dieta rica em proteínas, pouco carboidrato e muitas frutas e verduras.
Hormônio estrogênio e os surtos de calor e rinite
O estrogênio tem uma atuação importante no sistema circulatório. Ele favorece a dilatação dos vasos e prepara o corpo da mulher para o aumento do volume de sangue em veias e artérias. Após a formação da placenta, no final do primeiro trimestre, o nível do estrogênio atinge índices até 30 vezes superiores às taxas anteriores à gravidez. Toda essa dilatação vascular contribui para a gestante apresentar sintomas de rinite, maior tendência a ter calor e até dores de cabeça. Outra função do estrogênio é a dilatação e o crescimento das glândulas mamárias para a futura amamentação. Pode ocorrer também uma relação direta no aumento da libido da mulher. Não raro, ela tem desejos sexuais durante a gravidez e o homem não corresponde por receio de machucar a esposa e seu bebê. Na adolescência feminina, o estrogênio é o hormônio de maior importância. É ele quem define as características dos órgãos sexuais femininos (pilificação, mamas, vagina) e também tem uma atuação importante na feminilidade, no brilho do cabelo, na textura da pele e até no timbre da voz.
Prolactina: hormônio do leite a caminho
Produzido pela placenta, é um hormônio que, associado a outro, chamado lactogênio placentário, tem a responsabilidade de deixar as glândulas mamárias aptas para a futura produção de leite. A ação desses hormônios começa a aumentar a partir do segundo trimestre de gravidez. Ao final da gestação, a atividade, tanto da prolactina quanto do lactogênio, é tão intensa que a gestante só não produz leite antes do parto porque a alta taxa de estrogênio no organismo corta essa possibilidade. É importante considerar que a prolactina interfere na disposição sexual da mulher ao reduzir a libido e ressecar a vagina. Mas esse efeito é mais intenso depois do parto, durante a amamentação.
As alterações metabólicas
Com a ação dos hormônios durante a gravidez, também há tendências de elevação nos índices de glicose e de triglicérides em razão das necessidades nutricionais do bebê. É preciso fazer o monitoramento da glicemia para diagnosticar precocemente uma eventual ocorrência de diabetes gestacional, que colocará em risco a saúde da mulher e do bebê. A principal prevenção para evitar o diabetes gestacional é não obter um aumento excessivo de peso no período. A pressão arterial também fica alterada durante a gravidez e as referências do que é ou não normal mudam. Por isso o médico faz sempre um acompanhamento.
As oscilações de humor
As alternâncias de humor, pela descarga de hormônios, são muito comuns na gravidez, sobretudo no primeiro trimestre – a partir do quarto mês, a gestante já começa a sentir seu bebê mexer e fica mais segura em relação ao bem-estar dele. O impacto das alterações emocionais pode ser minimizado com um pré-natal bem feito e, eventualmente, com medicações fitoterápicas, conforme a orientação do médico. Algumas gestantes podem precisar de apoio profissional para lidar melhor com suas emoções. Tratar os sintomas das mudanças hormonais ajuda a aliviar o mau humor. Usar sutiãs mais justos previne dores nas mamas. Medicamentos antieméticos, sob a orientação médica, minimizam crises de vômito. Para dores no corpo, as massagens são uma ótima pedida. Para inchaço, drenagem linfática. E assim por diante.
A partir do segundo trimestre, as dores nas costas aumentam a irritação da gestante. A origem do problema é uma mudança no eixo de equilíbrio causada pelo rápido crescimento do útero. A altura e o peso da gestante também interferem na intensidade da dor, assim como a quantidade de bebês no útero. Quanto maior o ganho de peso e mais sedentária for a gestante, pior será o desconforto, daí a necessidade de um controle da dieta e de prática de exercícios físico, de preferência os de baixo impacto.
Nos últimos meses de gravidez, a variação de humor tende a ser a mais intensa diante das inúmeras limitações para fazer coisas básicas, como andar, dormir, tomar banho, se vestir, ir ao trabalho. Nessa fase, ao se olhar no espelho e se sentir obesa e cheia de estrias, a mulher tende a ter problemas de autoestima, o que pode provocar crises emocionais piores.
O principal remédio para combater os efeitos colaterais dos hormônios na gravidez é planejar a chegada de um filho. A compreensão e a participação do marido e da família também são de extrema importância nessa fase, fazendo com que a mulher se sinta mais segura e amparada para enfrentar o desafio de ser mãe. Tudo começa com escolha de um médico obstetra de confiança, que acompanhe a gravidez durante os nove meses, sem traumas e com boas lembranças. Alguns especialistas defendem, inclusive, que a gestação ideal é aquela que começa meses antes da fecundação.
Fontes: Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana; e Simão Augusto Lottenberg, endocrinologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
nosso bebe esta com 2 semanas...LUAN
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
obrigado ao site www.bebe.com.br
Ser mãeFamília
O que esperar da primeira semana após o parto
Nos sete dias que sucedem o parto, os pés incham, as mamas esquentam, a barriga fica flácida e a tristeza aperta o coração. É a transição da gestação para a maternidade. Aprenda a lidar com as reações mais comuns nessa fase
Coceira e dor
A mulher costuma passar dois ou três dias no hospital após o parto. É um período de recuperação supervisionada, principalmente para as que fizeram uma cesárea. Mulheres submetidas à cirurgia começam a sentir os efeitos da operação já na sala de parto. A anestesia aplaca a dor, mas também pode causar coceira. Passado o efeito anestésico, de 12 a 24 horas após o parto, a mamãe sente dores na região da cicatriz e tem dificuldade para se movimentar. As que realizaram o parto normal têm uma recuperação mais rápida, muitas nem parecem que tiveram filho, a não ser pela exaustão, já que o procedimento consome muita energia. Ainda na maternidade, a mulher tem que iniciar a amamentação e, nessa hora, precisa de orientação, paciência e persistência até ajustar a pegada da boca do nenê na auréola do peito, e não só no bico. E ninguém nasce sabendo. Nem o bebê nem a mãe. Nos primeiros dias, a mãe produz pouco leite, o chamado colostro, vital para a saúde da criança.
Pós-operatório
Como qualquer cirurgia, a operação cesariana gera trauma e deixa vulnerável a região abdominal da mulher. Além da cicatriz e do curativo, a incisão dificulta os movimentos e provoca dor. A perda de sangue também pode favorecer anemia, tontura e mesmo dor de cabeça. Por isso, a mãe precisa tomar alguns cuidados, principalmente até tirar os pontos, o que acontece de uma semana a dez dias depois do parto. Ela não pode ficar parada, mas também não deve fazer muito esforço. É um período de resguardo. Dirigir, ter relação sexual, subir escadas, fazer trabalhos domésticos, levantar peso... Tudo isso está terminantemente proibido. Dependendo do material, o curativo da cesárea deve ser trocado de 12 em 12 horas, e é preciso ficar atento a qualquer sinal de infecção. Por isso, o parto normal é sempre preferível. Nesse caso, os dias seguintes são menos traumáticos, sem cicatrizes ou dores mais agudas.
Pés inchados
Durante a gestação, o útero comprime a veia que recebe o sangue dos membros inferiores – a chamada veia cava, a que tem o maior calibre do corpo humano. Isso gera um congestionamento sanguíneo e o sistema vascular de pernas e pés extravasa líquido para a camada subcutânea, provocando edemas. Além disso, a mulher tende a reter líquido durante a gestação e, para o procedimento de parto, recebe muito soro fisiológico. O resultado é o inchaço do corpo, em geral e dos pés, em particular. Quando a criança nasce, a tendência é que o organismo volte ao normal, mas isso pode demorar, pelo menos, uma semana. Por isso, os pés ficam tão inchados após o parto. Nesse período, é importante andar para ativar a panturrilha e bombear o sangue dos pés para a circulação geral. Fazer atividade física, controlar o ganho de peso e usar meias elásticas durante a gravidez também garante pés menos inchados.
Mamas quentes
O bebê nasce bem nutrido. No útero, ele recebeu tudo o que precisava para suportar bem os primeiros dias de vida. Nesse período, o leite da mãe ainda é escasso, mas fundamental para a criança, principalmente porque ativa seu sistema imune, ainda imaturo. Porém, por volta do terceiro dia após o parto, há o que os médicos chamam de apojadura, que é a descida do leite. Ele vem mais grosso e mais branco. O peito incha e esquenta. Às vezes, a mãe tem até um pouco de febre. Tudo isso é normal e, para aliviar a situação, basta dar o peito ao filho. Com o tempo, a fome do bebê e a descida do leite entram em sincronia. Mas atenção: a pegada da criança precisa ser correta, caso contrário, pode provocar fissuras e inflamações nos mamilos, que causam dor e febre.
Tristeza inexplicável
Ter um filho gera insegurança em qualquer mulher. Em maior ou menor grau, a mãe se defronta com uma sensação de incapacidade e fica mais fragilizada, desde a gestação. Quando a criança nasce, as emoções se exacerbam e, muitas vezes, a mulher é tomada por uma angústia inexplicável. A falta de suporte afetivo tende a agravar o quadro. Problemas com o marido, filho não planejado e ambiente familiar conflituoso podem precipitar esse tipo de tristeza. Em casos mais agudos, é preciso investigar uma eventual depressão pós-parto, que tem como principais sintomas choro fácil, alterações de humor, cansaço excessivo, insônia, irritabilidade e desconcentração. Claro que o diagnóstico só quem faz é o médico, mas é importante a mulher estar atenta e conversar sobre o assunto. Pedir ajuda faz toda a diferença nessa hora. Até porque muitas mães simplesmente param de cuidar do filho.
Barriga flácida
Durante a gestação, tanto o útero quanto a pele que o envolve sofrem profundas transformações. Eles precisam se distender para a criança se desenvolver. Quando o bebê deixa o ventre da mãe, inevitavelmente aquela estrutura elástica permanece distendida durante algum tempo. O prazo depende do metabolismo e do comportamento de cada mulher, mas costuma ser de três meses. Nessa hora, a principal aliada da mulher é a amamentação, que estimula a produção de um hormônio, a ocitocina, responsável pela contração das fibras musculares do corpo inteiro, incluindo as do abdômen. Ou seja, quando a mãe amamenta, a barriga volta ao normal mais rapidamente. Na primeira semana, alguns médicos recomendam que a mamãe use uma cinta abdominal. Não para voltar mais rápido, e sim por segurança psicológica e conforto – após o parto, parece que tudo está solto. Outra medida importante para evitar problemas com a barriga é o controle do peso. A mulher deve ganhar de 9 a 12 quilos, em média, durante a gravidez. No máximo, 15 quilos, o que já é muito. Mais que isso significa problemas para emagrecer depois, além de estrias e celulites, quase sempre irreversíveis. Nesse caso, a melhor dica é engravidar já dentro do peso, fazer atividade física orientada durante a gestação e cumprir sempre uma dieta equilibrada. Em casos mais complicados, há a opção de fazer uma cirurgia plástica.
A mulher costuma passar dois ou três dias no hospital após o parto. É um período de recuperação supervisionada, principalmente para as que fizeram uma cesárea. Mulheres submetidas à cirurgia começam a sentir os efeitos da operação já na sala de parto. A anestesia aplaca a dor, mas também pode causar coceira. Passado o efeito anestésico, de 12 a 24 horas após o parto, a mamãe sente dores na região da cicatriz e tem dificuldade para se movimentar. As que realizaram o parto normal têm uma recuperação mais rápida, muitas nem parecem que tiveram filho, a não ser pela exaustão, já que o procedimento consome muita energia. Ainda na maternidade, a mulher tem que iniciar a amamentação e, nessa hora, precisa de orientação, paciência e persistência até ajustar a pegada da boca do nenê na auréola do peito, e não só no bico. E ninguém nasce sabendo. Nem o bebê nem a mãe. Nos primeiros dias, a mãe produz pouco leite, o chamado colostro, vital para a saúde da criança.
Pós-operatório
Como qualquer cirurgia, a operação cesariana gera trauma e deixa vulnerável a região abdominal da mulher. Além da cicatriz e do curativo, a incisão dificulta os movimentos e provoca dor. A perda de sangue também pode favorecer anemia, tontura e mesmo dor de cabeça. Por isso, a mãe precisa tomar alguns cuidados, principalmente até tirar os pontos, o que acontece de uma semana a dez dias depois do parto. Ela não pode ficar parada, mas também não deve fazer muito esforço. É um período de resguardo. Dirigir, ter relação sexual, subir escadas, fazer trabalhos domésticos, levantar peso... Tudo isso está terminantemente proibido. Dependendo do material, o curativo da cesárea deve ser trocado de 12 em 12 horas, e é preciso ficar atento a qualquer sinal de infecção. Por isso, o parto normal é sempre preferível. Nesse caso, os dias seguintes são menos traumáticos, sem cicatrizes ou dores mais agudas.
Pés inchados
Durante a gestação, o útero comprime a veia que recebe o sangue dos membros inferiores – a chamada veia cava, a que tem o maior calibre do corpo humano. Isso gera um congestionamento sanguíneo e o sistema vascular de pernas e pés extravasa líquido para a camada subcutânea, provocando edemas. Além disso, a mulher tende a reter líquido durante a gestação e, para o procedimento de parto, recebe muito soro fisiológico. O resultado é o inchaço do corpo, em geral e dos pés, em particular. Quando a criança nasce, a tendência é que o organismo volte ao normal, mas isso pode demorar, pelo menos, uma semana. Por isso, os pés ficam tão inchados após o parto. Nesse período, é importante andar para ativar a panturrilha e bombear o sangue dos pés para a circulação geral. Fazer atividade física, controlar o ganho de peso e usar meias elásticas durante a gravidez também garante pés menos inchados.
Mamas quentes
O bebê nasce bem nutrido. No útero, ele recebeu tudo o que precisava para suportar bem os primeiros dias de vida. Nesse período, o leite da mãe ainda é escasso, mas fundamental para a criança, principalmente porque ativa seu sistema imune, ainda imaturo. Porém, por volta do terceiro dia após o parto, há o que os médicos chamam de apojadura, que é a descida do leite. Ele vem mais grosso e mais branco. O peito incha e esquenta. Às vezes, a mãe tem até um pouco de febre. Tudo isso é normal e, para aliviar a situação, basta dar o peito ao filho. Com o tempo, a fome do bebê e a descida do leite entram em sincronia. Mas atenção: a pegada da criança precisa ser correta, caso contrário, pode provocar fissuras e inflamações nos mamilos, que causam dor e febre.
Tristeza inexplicável
Ter um filho gera insegurança em qualquer mulher. Em maior ou menor grau, a mãe se defronta com uma sensação de incapacidade e fica mais fragilizada, desde a gestação. Quando a criança nasce, as emoções se exacerbam e, muitas vezes, a mulher é tomada por uma angústia inexplicável. A falta de suporte afetivo tende a agravar o quadro. Problemas com o marido, filho não planejado e ambiente familiar conflituoso podem precipitar esse tipo de tristeza. Em casos mais agudos, é preciso investigar uma eventual depressão pós-parto, que tem como principais sintomas choro fácil, alterações de humor, cansaço excessivo, insônia, irritabilidade e desconcentração. Claro que o diagnóstico só quem faz é o médico, mas é importante a mulher estar atenta e conversar sobre o assunto. Pedir ajuda faz toda a diferença nessa hora. Até porque muitas mães simplesmente param de cuidar do filho.
Barriga flácida
Durante a gestação, tanto o útero quanto a pele que o envolve sofrem profundas transformações. Eles precisam se distender para a criança se desenvolver. Quando o bebê deixa o ventre da mãe, inevitavelmente aquela estrutura elástica permanece distendida durante algum tempo. O prazo depende do metabolismo e do comportamento de cada mulher, mas costuma ser de três meses. Nessa hora, a principal aliada da mulher é a amamentação, que estimula a produção de um hormônio, a ocitocina, responsável pela contração das fibras musculares do corpo inteiro, incluindo as do abdômen. Ou seja, quando a mãe amamenta, a barriga volta ao normal mais rapidamente. Na primeira semana, alguns médicos recomendam que a mamãe use uma cinta abdominal. Não para voltar mais rápido, e sim por segurança psicológica e conforto – após o parto, parece que tudo está solto. Outra medida importante para evitar problemas com a barriga é o controle do peso. A mulher deve ganhar de 9 a 12 quilos, em média, durante a gravidez. No máximo, 15 quilos, o que já é muito. Mais que isso significa problemas para emagrecer depois, além de estrias e celulites, quase sempre irreversíveis. Nesse caso, a melhor dica é engravidar já dentro do peso, fazer atividade física orientada durante a gestação e cumprir sempre uma dieta equilibrada. Em casos mais complicados, há a opção de fazer uma cirurgia plástica.
Fontes: Fernanda Campos da Silva, obstetra, secretária da Comissão de Perinatologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia, e Antônio Júlio Sales Barbosa, obstetra do Hospital Santa Catarina.
terça-feira, 7 de junho de 2011
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